Viver
Extramuralhas. Música aberta ao mundo e uma mensagem política que recusa o silêncio neutro
“Mais empatia, melhor humanidade”. O lema do festival é um grito de resistência. Matt Elliott, And Also The Trees, Keeley Forsyth e Suicide Commando lideram o cartaz de concertos

A entrevista tem menos de um ano e Matt Elliott lembra que “talvez nunca tenha sido tão importante como agora que os artistas expressem as suas opiniões”. Pode ler-se na resposta ao site Fifteen Questions: “Quando uma nação queima pessoas vivas e a imprensa nada diz, cabe aos artistas dar voz à tristeza e ao horror de todos nós que, na sua maioria, estamos impotentes e cujas vozes são ignoradas”.
O cantor e compositor inglês actua hoje no Teatro José Lúcio da Silva, no contexto do Extramuralhas, que este ano adopta o lema “mais empatia, melhor humanidade”, para sinalizar de que lado está, segundo o co-director do festival e presidente da associação Fade In.
“Não é apenas um apelo poético; é sobretudo um grito de resistência contra a frieza e o egoísmo que se têm vindo a propagar como uma praga contagiosa. Que a música, a arte, e o encontro fraternal entre pessoas de todos os credos e cores sirvam como antídoto ao cinismo vigente, e que sejam uma chama viva de esperança por um mundo mais justo, livre e verdadeiramente humano”, escreve Carlos Matos na crónica de 17 de Julho publicada no JORNAL DE LEIRIA.
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