Sociedade

E de repente... tudo acontece!

3 nov 2016 00:00

Castro anunciou ontem um acordo para a compra do antigo Paço Episcopal, por 4,1 milhões de euros, onde será instalada a loja do cidadão. Na área do património, a câmara também está a negociar a permuta de parte do topo Norte por vários imóveis do estado.

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Maria Anabela Silva

Está confirmado. A Câmara de Leiria vai comprar o edifício do antigo Paço Episcopal, onde, até há pouco tempo, funcionou a Zara, para aí instalar a loja do cidadão. O interesse da autarquia no imóvel foi revelado há cerca de um mês pelo JORNAL DE LEIRIA e o anúncio do acordo para a compra foi feito, ontem, pelo presidente da câmara, numa conferência de imprensa.

Na ocasião, Raul Castro revelou também as diligências que o município está a fazer com a Direcção- Geral de Tesouro e Finanças (DGTF), com vista à permuta de parte do topo Norte do estádio por vários edifícios que são propriedade do Estado: antigo convento dos Capuchos, ex-DRM, uma parcela nos terrenos da ex-prisão escola e uma casa florestal devoluta existente em Bidoeira de Cima. A permuta poderá também incluir o edifício onde funcionou o Governo Civil.

O negócio que está mais avançado é o da aquisição do antigo Paço Episcopal. Ontem, em reunião de câmara, realizada já depois do fecho desta edição, o executivo aprovou uma deliberação no sentido de propor à Assembleia Municipal que valide a compra. Durante a conferência de imprensa, Raul Castro explicou que a aquisição será feita por 4,1 milhões de euros, verba que inclui todo o edifício, à excepção de dois apartamentos.

A estimativa do município é que o investimento seja recuperado em 15 anos, com as rendas que receberá da loja do cidadão, que ocupará o espaço da antiga Zara, e com a exploração do parque de estacionamento (cerca de 100 lugares) e de outras áreas, nomeadamente, do espaço onde chegou a existir uma cervejaria. Quanto às duas salas de cinema - encerradas desde 2009 e que têm 97 e 135 lugares –, Raul Castro diz que ainda não está decidida a sua futura utilização. A reactivação como cinema ou o uso para outras actividades culturais são duas das hipóteses.

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