Sociedade

Diferentes métodos para melhorar qualidade das aprendizagens

22 abr 2017 00:00

Agrupamento de Escolas Marinha Grande Poente integra Projecto-Piloto de Inovação Pedagógica.

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Alterar a configuração das salas, emagrecer currículos, aumentar o número de aulas práticas e transferir o papel do professor como centro do ensino para mediador das aprendizagens são algumas das medidas previstas pelo Agrupamento de Escolas Marinha Grande Poente, um dos seis estabelecimentos de ensino convidados pelo Ministério da Educação para integrar o Projecto-Piloto de Inovação Pedagógica.

“O objectivo não são as notas, mas a qualidade das aprendizagens. Se houver qualidade de aprendizagens há melhores cidadãos e há jovens melhor preparados”, salienta o director Cesário Silva, que garante que o projecto não se baseia em “experimentalismos”.

“Há um trabalho que tem vindo a ser feito, no seio do programa TEIP [Territórios Educativos de Intervenção Prioritária]. Já trabalhamos o português e a matemática desconstruindo a turma. Este funcionamento tem sido um modelo com resultados positivos. Os alunos ganham maior confiança e auto-estima”, explica o responsável.

O programa de autonomia da tutela permite às escolas adoptarem o melhor modelo para melhorar o ensino. Cesário Silva refuta que o seu objectivo seja pôr fim à retenção, até porque o agrupamento tem “taxasmuito reduzidas”. O director lembra ainda que há muito que se fala que o ensino tem de “estar descentrado no professor”.

O projecto da escola tem cinco áreas de intervenção. “Uma tem a ver com o processo de aprendizagem do aluno, ou seja, perceber como é que eles aprendem, de que forma aprendem melhor e de que forma esta aprendizagem é simultaneamente uma aprendizagem mais significativa e consistente”, exemplifica.

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