Sociedade

Câmaras da região reforçam património com compra de imóveis emblemáticos

10 dez 2016 00:00

A oportunidade do negócio, aliada à necessidade dos espaços ou a disponibilidades financeiras, fez com que, nos últimos tempos, algumas autarquias tenham comprado edifícios emblemáticos.

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Maria Anabela Silva

Nas últimas semanas, as Câmaras de Leiria e da Marinha Grande anunciaram a compra de dois imóveis emblemáticos. No primeiro caso, o município aprovou a compra do edifício O Paço, onde funcionou uma loja da Zara.

Há cerca de 15 dias, a autarquia da cidade vidreira chegou a bom porto com o processo negocial com a banca para a aquisição da “Fábrica Velha”, edifício industrial em torno do qual nasceu e se desenvolveu a Marinha Grande.

Entretanto, a Câmara da Batalha está em vias de conseguir realizar uma ambição antiga: a aquisição das antigas instalações do Instituto do Vinho e da Vinha (IVV). Uma aspiração semelhante foi concretizada no ano passado pelo município do Bombarral, que comprou o edifício do IVV, concluindo um processo que se arrastava há anos.

Aquando do anúncio do negócio referente ao antigo Paço Episcopal, o presidente da Câmara de Leiria justificava a aquisição com a “oportunidade”, que permitia, por um lado, “preencher uma lacuna sentida pelos utentes de serviços públicos” - instalação da Loja do Cidadão – e, por outro, “aumentar o património municipal”.

Na ocasião, Raul Castro reconhecia que a “estratégia” de reforço dos bens patrimoniais da autarquia “já devia ter sido encarada há muito, mas que não foi possível por razões diversas”, surgindo agora num momento em que “o município tem capacidade financeira” para o fazer.

Já há alguns meses, aquando da aquisição do antigo edifício da EDP, por cerca de 500 mil euros, o autarca falava em “aproveitar” o que poderá ser “uma mais-valia” para a autarquia, que, para já, ainda não decidiu o destino a dar ao imóvel. A instalação de um espaço museológico dedicado à industria do plástico, do relógio, da cartografia ou do brinquedo de plástico são alguns das hipóteses.

Também ainda sem destino traçado está o edifício da “Fábrica Velha”, na Marinha Grande, que custará cerca de 1,2 milhões de euro.

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