Sociedade

Área ardida em 2017 supera em 38% toda a última década

3 ago 2017 00:00

De acordo com a Direcção-Geral dos Recursos Florestais, as principais causas apuradas em vários anos de que há registo têm a ver com negligência e fogo posto. Há ainda um número elevado de ocorrências “indeterminadas”.

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Entre 1 de Janeiro e 15 de Julho já foram consumidos pelas chamas 25.122 hectares, no distrito de Leiria, correspondendo a 295 ocorrências. Para este valor contribuiu sobretudo o incêndio de Pedrógão Grande, que deflagrou no dia 17 de Junho, assim como os fogos registados no mesmo dia em Alvaiázere e Figueiró dos Vinhos.

Segundo dados do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, da análise nacional do índice de severidade diário acumulado desde 1 de Janeiro “verifica-se que 2017 é o quarto ano mais severo desde 2003, abaixo dos anos de 2005, 2012 e 2015”.

No entanto, no caso do distrito de Leiria, o ano de 2005 era, até agora, o mais trágico deste século em relação aos incêndios e área ardida. Durante os 365 dias desse ano arderam 25675 hectares. Para este número contribuíram, sobretudo, os três fogos no início do mês de Agosto, que deflagraram nas freguesias de Colmeias, Cortes e Souto da Carpalhosa, em Leiria, e em 13 das então 17 freguesias de Pombal.

Nestes incêndios não houve mortes a lamentar, mas, pelo menos, 12 casas em Pombal e duas em Leiria foram consumidas pela

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