Sociedade

Alunos da Raul Proença e professores acusam colégio de Caldas da Rainha de inflacionar notas

14 jul 2016 00:00

As queixas foram apresentadas na sequência da publicação do artigo 'Quase todos os alunos do Colégio Rainha D. Leonor têm 20 na disciplina' de Direito, na edição de 8 de Julho da 'Gazeta das Caldas'

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A Inspecção Geral da Educação (IGEC) recebeu, nos últimos dias, pelo menos três denúncias, apresentadas pela Associação de Estudantes (AE) do Agrupamento de Escolas Raul Proença, pela comissão de representantes do movimento Em Defesa da Escola Pública no Oeste e por um encarregado de educação, por alegadamente o Colégio Rainha D. Leonor (CRDL), em Caldas da Rainha, ter inflacionado as notas das disciplinas não sujeitas a exame no 12.º ano, para favorecer a média de acesso dos alunos ao ensino superior. 

As queixas foram apresentadas na sequência da publicação do artigo Quase todos os alunos do Colégio Rainha D. Leonor têm 20 na disciplina de Direito, na edição de 8 de Julho da Gazeta das Caldas, que revela que os alunos do 12.º ano que frequentaram esta escola em 2015/2016 tiveram uma média de 19,8 a Direito, 18,3 a Química,18,1 a Sociologia, 17,6 a Inglês, 17,6 a Biologia e 17,4 a Física. 

No mesmo artigo, é ouvido um ex-aluno do CRDL, Bernardo Horta, que justificou as médias elevadas nas disciplinas opcionais de Direito, Inglês e Física, com o facto de não fazerem testes. “O método de avaliação passa por fichas, trabalhos e mini-testes”, contou à Gazeta das Caldas. No caso de Inglês, disse que “raramente demos matéria".

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