Abertura

O maior restauro de que há memória nas Capelas Imperfeitas inspira o debate: sonho ou devaneio?

6 nov 2025 11:26

D. Duarte mandou construir o panteão, agora parcialmente coberto por andaimes. A população da vila está a ser chamada a pensar o futuro do edifício, desafio também lançado aos estudantes de arquitectura da Universidade de Lisboa

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As obras deverão estar concluídas até meados do ano que vem
Ricardo Graça

Logo que se soube que ia ser directora do Mosteiro da Batalha, começaram as perguntas. “E o que é que vai acontecer com as Capelas Imperfeitas? Vais pensar numa solução? Vais fechar?” O destino do Panteão de D. Duarte “suscita sempre muita curiosidade” e “expectativa”, mas de acordo com Clara Moura Soares “existe uma facção que tem receio de que se faça qualquer coisa que possa retirar esta aura” ao lugar onde desde os anos 40 do século XX se encontra o túmulo da rainha D. Leonor e do segundo rei da Dinastia de Avis.

No cargo há sete meses, Clara Moura Soares quis ouvir as pessoas “que partilham as suas vidas diariamente com o monumento” e “perceber as suas motivações relativamente às Capelas Imperfeitas”. Depois do inquérito lançado no mês de Outubro através das redes sociais, o “convite à reflexão” continua já no próximo sábado, 8 de Novembro, pelas 16 horas, com uma conversa na biblioteca do Mosteiro da Batalha.

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