Sociedade

Milhares de árvores cortadas estão há meses caídas no Pinhal de Leiria

2 ago 2019 00:00

ICNF remete a responsabilidades para as empresas que arremataram os lotes de madeira.

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Maria Anabela Silva

Quem circula ao longo da EN242-2, que liga Marinha Grande e São Pedro de Moel, e das estradas nacionais e municipais que atravessam o Pinhal de Leiria e que estão abertas ao trânsito, não ficará indiferente aos milhares de árvores que se encontram espalhadas pelo chão.

Os pinheiros em causa foram cortados após o incêndio, para prevenir eventuais quedas para a via, mas continuam por remover há largos meses.

Em declarações recentes ao JORNAL DE LEIRIA, Gabriel Roldão, membro do Observatório do Pinhal do Rei, denunciava a situação, lamentando a existência de “milhares de pinheiros de pequeno porte abandonados como lixo”.

O também investigador admitia que, se tivessem sido removidas mais cedo, as árvores em causa, embora de “dimensão reduzida”, poderiam ter “algum valor comercial”, que, entretanto, “perderam”.

O Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) explica que o corte dos pinheiros decorreu no âmbito de acções de gestão de combustível e foi efectuado por questões de segurança.

“Tratando-se de árvores ardidas, colocavam em risco a

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