Viver
Leiria Drag volta ao Teatro José Lúcio com duas dezenas de artistas
O festival acontece já no próximo sábado

Após duas edições esgotadas em anos anteriores, o Teatro José Lúcio da Silva volta a acolher o Leiria Drag Festival, que em 2025, segundo a organização, reúne 22 artistas nacionais e internacionais.
O elenco já anunciado inclui Cherry Flavor, Eva Brown, Giselle Brown e Debbie Bjorn (grupo do Glitz Club Leiria, que organiza o evento) e três participantes do programa Got Talent Portugal: Miss Velvet, Naomy Beauty e Alejandro Beauty. Mas, também, Lexa Black e Lucy Fromell (do Trumps Club Lisboa), Bellatrix (da Venezuela), Pex, Naomi Foster, Mica, Moon e Maya (do Posh Club Lisboa e Porto), Linda Xenon (do Algarve), Lilly Prozac e Stella Secrets (da discoteca Zoom Porto), Efie Rose, Inny Legs e Laysa Star (do Margem Sul Bar) e ainda Allan Lynn (do Invictus Bar Porto).
“O Leiria Drag Festival é um espectáculo que não se direcciona exclusivamente à comunidade LGBTQIAP+, mas sim à comunidade em geral. É um verdadeiro espectáculo de variedades que recebe ainda a participação especial dos cantores Soraia Morais, Luza e Herineu Precindo”, assinala a equipa que está na origem do evento de música e transformismo, que se realiza no sábado, 3 de Maio, com início às 21:30 horas.
A arte drag “vive do constante espírito de inclusão e respeito, do conceito de transformação e de reinterpretação de tendências e de movimentos do quotidiano tornando-os visualmente apelativos a mensagens e temáticas socialmente relevantes, onde o “exagerado”, o “disruptivo”, o “inesperado” e o “surpreendente” são elogiados e aplaudidos”, pode ler-se na nota de divulgação.
O Leiria Drag Festival é organizado “pelo único bar LGBTQIAP+ de Leiria, o Glitz Club” e visa “dar visibilidade a uma arte” que a organização considera “tantas vezes menosprezada, incompreendida e vítima de ataques de ódio provenientes do desconhecimento acerca das suas múltiplas formas e construções”. Um dos objectivos da iniciativa é, precisamente, chegar “a novos públicos”.
“A complexidade da arte drag provém do facto de esta exigir do artista o domínio de várias vertentes: maquilhagem, cabeleireiro, design de moda e confecção de figurinos, canto, dança, comédia, representação, encenação, direcção criativa e direcção artística, entre outras facetas”, é referido no mesmo texto enviado à comunicação social.