Sociedade

Incêndio em embarcação ao largo da praia da Pedra do Ouro

30 nov 2015 00:00

Dos seis pescadores, todos a salvo, dois efectuam o percurso no interior no arrastão de 24 metros, e quatro viajam para Peniche no rebocador.

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A embarcação "Mar da Galega", onde hoje de manhã deflagrou um incêndio, está a ser rebocada para o porto de Peniche onde as chamas poderão ser combatidas pelos bombeiros, informou a Capitania do Porto da Nazaré. 

“O incêndio está controlado mas ainda não foi extinto, pelo que o barco está desde as 13:30 a ser rebocado para o Porto de Peniche onde haverá condições para os bombeiros combaterem as chamas”, disse à agência Lusa o capitão do Porto da Nazaré, Paulo Agostinho. 

A escolha do porto de Peniche prende-se com o facto de “ter melhores condições de entrada do rebocador”, prevendo a capitania que, “a manterem-se as actuais condições de mar, o arrastão ali chegue por volta das 18:30 horas”. 

O incêndio deflagrou hoje de manhã no espaço das máquinas da embarcação "Mar da Galega", de Leixões, quando a mesma se encontrava a navegar a uma distância de 15 milhas da costa, ao largo de Pedra do Ouro, a noroeste da Nazaré. 

As chamas foram combatidas pela tripulação que optou por ficar a bordo a “tentar minimizar os danos no barco”, numa acção acompanhada de perto pela embarcação da estação salva-vidas do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) da Nazaré, pronta para responder à “eventual necessidade de resgatar os pescadores”. 

O alerta para a capitania foi dado às 08:45 horas e, de acordo com Paulo Agostinho, foram dadas indicações à tripulação para que “envergassem os coletes salva-vidas e se posicionassem de forma a efectuar o disparo da balsa em caso de necessidade. 

Dos seis pescadores, todos a salvo, dois efectuam o percurso no interior no arrastão de 24 metros, e quatro viajam para Peniche no rebocador. 

Segundo a Marinha portuguesa, a operação está a ser acompanhada pela corveta “Jacinto Cândido”, com uma guarnição de 70 homens, a embarcação de pesca “Fortuna do Mar”, o rebocador “Milo” e por uma embarcação semi-rígida da estação salva-vidas da Nazaré.

Jornal de Leiria/Agência Lusa