Viver

Helena Rocha homenageada no Teatro Politeama por Filipe La Féria

4 abr 2023 08:30

Há vários anos ligada à Marinha Grande, Helena Rocha começou a colaborar com Filipe La Féria na década de 90 e viveu no Teatro Politeama algumas das melhores noites da carreira nas artes de palco

helena-rocha-homenageada-no-teatro-politeama-por-filipe-la-feria
Joel Branco, Filipe La Féria e Helena Rocha, no sábado, 1 de Abril, em Lisboa
Ricardo Rodrigues Photography

No vídeo de lançamento do evento partilhado nas redes sociais, o encenador Filipe La Féria não poupa nos elogios a Helena Rocha: “É ela o Teatro Politeama, ela é actriz, co-autora, tradutora e uma grande amiga e uma grande colaboradora do Teatro Politeama”.

Há vários anos ligada à Marinha Grande, Helena Rocha foi homenageada por Filipe La Féria e pelo Teatro Politeama no sábado, 1 de Abril, na sessão do espectáculo Revista É Sempre Revista, em Lisboa, no âmbito do Dia Mundial do Teatro, com a afixação de uma placa comemorativa com o seu nome numa cadeira da plateia, numa noite em que também foi homenageado o actor Joel Branco.

Na mensagem de agradecimento, diante do público, a antiga professora nascida em 1944 em Angola reiterou a paixão pela representação – “é em cima do palco que eu sou feliz” – e recordou as primeiras apresentações de teatro de revista a que assistiu, ainda na companhia dos pais: “Eu sabia que era para aquilo que eu tinha nascido”.

Já depois de marcar presença na RTP, Helena Rocha gravou o primeiro disco em 1965 e desde então manteve-se ligada ao mundo do espectáculo. Em 1996 começou a trabalhar nas produções de Filipe La Féria e no Teatro Politeama destacou-se em Rosa Tatuada, Amália, My Fair Lady, A Flor do Cacto, O Violino no Telhado e A Gaiola das Loucas, além de colaborar como dramaturgista, tradutora e co-autora de alguns textos.

A homenagem é um “momento importante e inesquecível para o teatro e para a Marinha Grande”, considera a vereadora Ana Alves Monteiro, que esteve presente no evento.

Helena Rocha teve um percurso notável no teatro, conciliava a sua vida docente, de mãe e mulher com viagens diárias para Lisboa, corrigia testes nos intervalos dos ensaios, escrevia e interpretava peças, cantava, tudo isto por amor ao palco. Levou o nome da Marinha Grande aos grandes palcos”, salientou.