Autárquicas 2025
Há menos movimentos independentes a concorrer às câmaras da região
Nas próximos eleições autárquicas, agendadas para Outubro, há novos movimentos independentes a surgir, mas com mais expressão nas candidaturas às freguesias, diversificando a disputa local
Dos sete movimentos de cidadãos que concorreram às câmaras da região nas últimas autárquicas, três não vão agora apresentar-se a votos. São eles o Move, em Ourém, o Grupo de Cidadãos Eleitores de Peniche (GCEP) e o Mudar Castanheira 21 (MC21).
“Avançar para o terceiro mandato seria quase suicídio”, desaba Henrique Bertino, que preside à Câmara de Peniche há oito anos, eleito pelo GCEP, sem nunca ter conseguido maioria no executivo. Foram dois mandatados “muito difíceis”, assume o autarca, que se queixa das dificuldades de governação criadas pela oposição, que “não aprovou propostas estruturais para o concelho”. E a perspectiva, diz, é que as condições de governabilidade se agravem, face ao crescimento do Chega, que nas últimas legislativas foi o partido mais votado em Peniche. “A bem do concelho, espero que haja bom senso e que acabem com as tácticas políticas, que têm prejudicado Peniche”, apela.
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