Abertura

Fontes, a aldeia onde a união é a força

19 dez 2021 12:30

Comunidade | "As Fontes e as serras" poderiam ter inspirado o nome de um livro de Eça, aquando da sua passagem por Leiria. A alegria e o espírito comunitário em torno da melhoria da terra seriam motivo suficiente

Fontes, a aldeia onde a união é a força
Fontes, a aldeia onde a união é a força
DR
Fontes, a aldeia onde a união é a força
Fontes, a aldeia onde a união é a força
DR
Fontes, a aldeia onde a união é a força
Fontes, a aldeia onde a união é a força
DR
Fontes, a aldeia onde a união é a força
Fontes, a aldeia onde a união é a força
DR
Fontes, a aldeia onde a união é a força
Fontes, a aldeia onde a união é a força
DR
Fontes, a aldeia onde a união é a força
Fontes, a aldeia onde a união é a força
DR
Fontes, a aldeia onde a união é a força
Fontes, a aldeia onde a união é a força
DR
Jacinto Silva Duro

A pouco mais de dez quilómetros de Leiria, há uma aldeia onde o sentido de comunidade ainda se mantém e que, a cada dia que passa, se renova e reforça.

Nas Fontes, a dois passos da nascente do Rio Lis, os filhos da terra e outros, vindos de fora, mas que a mesma terra adoptou, são uma mole imparável dedicada a iniciativas comuns.

Se lhes pedissem, provavelmente, seriam capazes de levar às costas a serra que abraça a aldeia. As ideias surgem de conversas de café na associação local. Ninguém o esconde. Pelo contrário, têm orgulho na facilidade com que todos embarcam nos projectos comuns.

“A mais recente foi 'e se iluminássemos a aldeia com lanternas feitas a partir de materiais reutilizados?'”, conta Nuno Ribeiro, antigo presidente da Associação Nascente do Lis.

Em tempos recentes, não havia memória de as Fontes se terem aventurado numa missão com espírito natalício e a coisa foi para frente.

Durante os 12 meses do ano, há muitas ideias lançadas, algumas concretizadas por tradição e muitas que, rapidamente, se tornarão tradição, por força das mãos que as suportam.

“Basta chegar, lançar uma ideia e começar a trabalhar nela. Rapidamente, haverá mais gente a ajudar. Está a ver ali? Um rapaz a montar umas escadas para pôr mais uns vasos na capela e já estão a ir pessoas para lá, para ajudar. Ninguém os mandou ir. Foram. Há gente que nem sequer cá vive, mas sente essa pertença e vem dar uma mão.”

E foi assim que se chegou à mais recente ideia, a espécie de “aldeia de Natal” que o não é bem.

O grupo de “solteiros e solteiras, casados e casadas, rapazes, raparigas, homens e mulheres” apenas queria dar um pouco de colorido a um local que não precisa de artifícios para ser belo.

As ruas, cantos e recantos da localidade foram decorados com lanternas natalícias criadas com materiais reciclados.

“Reciclados não! Reutilizados”, sublinha Nuno Ribeiro, repondo a verdade dos factos.

“O mesmo material que usamos para montar a estrutura em cima do rio, onde fazemos a festa da padroeira, é o mesmo que estamos a empregar agora para montar o Natal. Guar

Este conteúdo é exclusivo para assinantes

Sabia que pode ser assinante do JORNAL DE LEIRIA por 5 cêntimos por dia?

Não perca a oportunidade de ter nas suas mãos e sem restrições o retrato diário do que se passa em Leiria. Junte-se a nós e dê o seu apoio ao jornalismo de referência do Jornal de Leiria. Torne-se nosso assinante.

Já é assinante? Inicie aqui
ASSINE JÁ