Sociedade

Ex-JAE e Pousada da Juventude podem ser residências para IPL

12 jan 2019 00:00

Estado disponibiliza instalações devolutas.

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A falta de alojamento para os estabelecimentos de ensino superior em todo o País levou o Governo a tentar encontrar soluções, disponibilizando alguns edifícios que se encontram devolutos para serem transformados em residências para estudantes.

No âmbito do Plano Nacional de Alojamento, o Governo prevê disponibilizar um total de 17 edifícios públicos para institutos politécnicos e universidades. Segundo confirmou ao JORNAL DE LEIRIA Rui Pedrosa, presidente do Instituto Politécnico de Leiria, o Governo identificou a antiga Pousada da Juventude, situada no Terreiro, em Leiria, e as instalações da delegação regional da ex-Junta Autónoma de Estradas, que fica perto do Castelo de Leiria.

“Neste momento a informação é ainda reduzida. O que conseguimos adiantar é que o Governo identificou os dois edifícios mencionados e integrou- os no Fundo Nacional de Reabilitação do Edificado (FNRE) para que sejam transformados em residências de estudantes”, refere Rui Pedrosa.

O presidente acrescenta que, neste contexto, “o que se espera é que o Politécnico de Leiria seja o utilizador e gestor das futuras residências”.

“Neste sentido, solicitámos que antes da integração dos edifícios no supramencionado fundo, as mesmas fossem integradas no património do Politécnico de Leiria.”

O projecto de requalificação e investimento será da responsabilidade da Fundiestamo, onde também está inserido o edifício conhecido como "Casa da Obra" e o imóvel Dr. Gens, na Batalha, que vão criar "cerca de 60 alojamentos", segundo referiu anteriormente o presidente da Câmara, Paulo Batista Santos.

O IPLeiria também prevê criar mais 120 camas para estudantes em 2020/21, num projecto que está a ser desenvolvido no Seminário de Leiria.

O Número
440

é o número de camas que a residência do IPL disponibiliza neste momento, que fica aquém
da procura. Este alojamento acaba por ser direccionado, sobretudo, para os jovens com carências económicas e para os alunos estrangeiros