Sociedade

Duas listas disputam a direcção da APPC de Leiria

25 jan 2018 00:00

Lúcia Bento e Lília Gaspar concorrem às eleições, que se realizam-se hoje, quinta-feira.

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Pela primeira vez na história da Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral (APPC) de Leiria há duas listas candidatas aos órgãos sociais desta instituição, criada em 2000, cujas eleições para o quadriénio 2018-2021 se realizam hoje.

Com o slogan As dificuldades são estímulos para quem luta pela qualidade de vida das crianças especiais e suas famílias, a actual presidente e fundadora da APPC de Leiria, Lúcia Bento (foto à esquerda) lidera a lista A.

APPC Construir Novos Caminhos é o lema da lista B, encabeçada por Lília Gaspar (foto à direita). No seu manifesto, a lista A afirma que tem “as pessoas certas para garantir o futuro” dos utentes e das suas famílias” e “é constituída por pessoas com o perfil necessário para garantir o trabalho desenvolvido pela actual direcção”.

“O trabalho é de lisura e transparência, um trabalho de estratégia, vivido genuinamente com a paixão necessária para permitir dar continuidade aos diversos projectos já iniciados”, nomeadamente o “alargamento do acordo atípico em regime ambulatório”, um “centro prescritor especializado de produtos de apoio, uma bolsa médica e técnica disponível em horário pós-laboral, um centro de apoio à vida independente que visa contribuir para a efectivação do direito das pessoas com deficiência ou incapacidade, a viverem de forma independente” e a construção da Quinta dos Trevos e Amigos.

Constituída por pais de meninos que frequentam a APPC de Leiria, a lista B pretende rejuvenescer a instituição com um projecto “alternativo e diferenciador”.

“Sentimos que manter o actual modelo de gestão na APPC Leiria, levará necessariamente a situação a fecho portas, a curto/médio prazo”, refere o seu manifesto.

“Nada mais nos move do que o bem-estar das crianças e suas famílias, num modelo de gestão inclusivo, de forma a que o futuro próximo seja mais risonho para os nossos filhos. Vemos cada vez menos crianças na instituição, pais desesperançados e desiludidos, e funcionários desmotivados.”

Criar um centro prescritor, uma bolsa de voluntários e um grupo de auto-ajuda, e desenvolver um projecto vocacionado para os cuidadores são algumas das propostas a que se propõe a lista liderada por Lília Gaspar.