Desporto

'Be one': a força dos 'Cucurdilos' somada ao talento das '100 ondas'

17 mar 2016 00:00

Novo projecto quer ser o melhor do andebol de praia da região de Leiria

be-one-a-forca-dos-cucurdilos-somada-ao-talento-das-100-ondas-3402

 Verão está a chegar. Com ele chegam também os chinelos nos pés, as bolas de berlim no estômago e o andebol nas praias. Na modalidade que anima as estâncias balneares da região, a próxima temporada promete muita emoção.

Para já, uma novidade, que o JORNAL DE LEIRIA avança em primeira mão, vai pôr de sobreaviso os rivais. Meninas e meninos andebolistas preparem-se: apresentamo-vos os Be One. Que querem que seja sinónimo de melhor.

Criadas em 2013, as 100 ondas têm um currículo imaculado. Foram três vezes campeãs regionais, três vezes campeãs nacionais e participaram por duas vezes na Champions Cup, uma espécie de Taça dos Clubes Campeões Europeus de andebol de praia, que habitualmente decorre nas Canárias.

No entanto, esse nome já não vai aparecer nas competições de 2016. É que toda a estrutura foi anexada a este novo projecto, que compreende também a antiga equipa masculina dos Cucurdilos.

A iniciativa partiu dos rapazes. “No ano passado, os Cucurdilos dinamizaram um projecto interessante, não só na areia, mas também fora dela. Criámos uma marca, o merchandising foi trabalhado com algum cuidado e apoiámos uma instituição de solidariedade social.

Este ano queríamos estar mais activos e encontrar espaço para expandir a nossa marca, designadamente na competição feminina”, sublinha Ivan Caçador, um dos responsáveis pelo projecto.

Daí surgiu a ideia de convidar a estrutura das 100 ondas para integrar a dos Cucurdilos. Porquê? “Por todos os motivos e mais alguns. Em primeiro lugar pela exposição social que a equipa feminina tem, que nos pode alavancar para outro nível, e porque não havia melhor para nos representar. Os nossos ideais foram ao encontro dos ideais delas e surgiu a junção das duas equipas”, explica Ivan Caçador.

“Damos o que lhes estava a faltar, um pouco de fôlego. Conseguimos cativá-las porque temos pessoas na nossa estrutura com muita vontade de fazer mais e melhor, todos os anos.”

Para as 100 ondas, que nos últimos tempos se debatiam com “falta de apoio”, o convite foi ouro sobre azul.

“A nossa estrutura sempre foi curta e havia uma certa saturação dos responsáveis. Esta proposta veio ao encontro das nossas necessidades e juntámos o útil ao agradável”, salienta Paulo Félix, técnico da equipa feminina que vai manter os objectivos desportivos: “vencer o campeonato regional, o campeonato nacional e, se chegarmos à Champions Cup, melhorar o sexto lugar de 2015”. Vão contar com a mesma base, mas à equipa estão a chegar uma par de jogadoras internacionais indoor.

A equipa masculina também pretende ser mais competitiva. É objectivo dos responsáveis ganhar torneios e chegar à fase final nacional. Também eles vão contar com reforços de peso, jogadores habituados a andar com as quinas ao peito.

Mas… porquê Be One? “Decidimos criar um nome e uma imagem novos para sermos a marca do andebol regional. Queríamos que o nome revelasse a essência desta junção e depois de um brainstorming e de muita discussão chegámos a este nome”, explica Ivan Caçador. Pode ser interpretado de várias formas, mas as ideias primordiais são união e vitória.

O novo projecto não vai esperar pelo Verão para aparecer. No dia 6 de Maio, na sede do SIR 1.º de Maio, em Picassinos, vai decorrer a festa solidária, com a presença, entre outros, das bandas Quem é o Bob? e Apartirtudo.

Metade do lucro será encaminhado para o centro de acolhimento temporário para crianças em risco da Marinha Grande, O Girassol. Depois da época de Verão, lá para Setembro, querem organizar a segunda edição do Beach Handball by Night.