Sociedade

Amnistia Internacional promove vigia do Dia do Refugiado na Praça de Goa Damião e Diu

17 jun 2021 16:24

Grupo de Leiria da AI chama atenção para a falta de respostas da União Europeia para os fluxos migratórios

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Acção em Leiria decorre na Praça Goa, Damão e Diu
Christian Lue@Unsplash

A Amnistia Internacional (AI) assinala o Dia Mundial do Refugiado, no dia 20, com uma vigília e entrega do manifesto Eu Acolho, com cerca de 15 mil assinaturas dirigido ao primeiro-ministro António Costa, ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, ao ministro da Admnistração Interna, Eduardo Cabrita, e aos vários grupos parlamentares.

A nível nacional, a acção acontece na Praça Europa em Lisboa (entre a Ribeira das Naus e o Cais do Sodré), entre as 21 e as 22:30 horas e, em Leiria, o Grupo de Leiria da AI organiza uma vigília que irá acontecer das 19:30 às 22:30 horas, na Praça de Goa Damião e Diu (largo da fonte luminosa). No País serão organizados, ao todo, cinco eventos destes.

 “A falta de respostas da União Europeia para os fluxos migratórios da última década tem, erradamente, sido referida como a ‘maior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial’. Devemos ter muito presente que a crise não é de refugiados. A crise é de solidariedade, de liderança e de capacidade de criação de políticas e mecanismos que cumpram o direito internacional humanitário”, refere Pedro A. Neto, director executivo da Amnistia Internacional Portugal, em comunicado enviado à Redacção do JORNAL DE LEIRIA.

Pedro A. Neto, director executivo da AI sublinha que, “apesar de os países se terem vinculado a compromissos internacionais em matéria de direitos humanos, em especial no que respeita à migração e prestação de asilo, os estados têm falhado consistentemente na protecção das pessoas, no cumprimento das suas obrigações para com o mundo. As respostas que têm sido dadas não são suficientes. A dignidade dos migrantes, dos requerentes de asilo e dos refugiados não tem sido garantida, e a sua integração não se tem revelado uma prioridade para os decisores.”