Sociedade

Dois motivos para visitar o Pinhal Interior em forma de passadiço

12 jun 2020 13:00

Turismo | Em fase de conclusão, os passadiços das Fragas de São Simão, em Figueiró dos Vinhos, e da Ribeira das Quelhas, em Castanheira de Pera, prometem ser duas das atracções turísticas deste Verão na região

Passadiços na região
Passadiços na região
Passadiços na região
Passadiços na região
Passadiços na região
Passadiços na região
Maria Anabela Silva

Inaugurados há cinco anos, os famosos passadiços do Paiva, no concelho de Arouca, revelaram-se uma das mais geniais ideias na área do turismo que surgiu em Portugal nos últimos tempos.

O sucesso nacional foi imediato e os prémios internacionais não tardaram a chegar e a multiplicar-se. Nem mesmo o duro revés que o projecto sofreu, quando um violento incêndio destruiu parte do percurso, lhe veio retirar o brilhantismo.

A recuperação não só foi rápida como incluiu a sua ampliação e valorização, com a instalação da maior ponte pedonal suspensa do mundo, em fase de conclusão. A ideia acabou por inspirar outros projectos semelhantes, que foram nascendo noutras zonas do país, incluindo na região, onde vários municípios estão a executar ou a projectar os seus próprios passadiços.

É o caso do das Fragas de São Simão, no concelho de Figueiró dos Vinho, ou do da Ribeira de Quelhas, em Castanheira de Pera, que ficarão concluídos nas próximas semanas. Mais atrasado encontra-se o do Agroal, no Município de Ourém, cujo projecto está a ser ultimado, prevendo- -se que a obra arranque depois desta época balnear.

Estes novos passadiços juntam-se àqueles que já existem em algumas praias da região, construídos sobretudo para protecção das dunas e que se apresentam como boas soluções para desfrutar da beleza da nossa costa.

Plataforma suspensa sobre as Fragas de São Simão
As Fragas de São Simão, uma das mais belas praias fluviais da região Centro, tem um novo atractivo: um passadiço, que faz a ligação entre a aldeia de xisto de Casal de São Simão e a estância balnear.

Com inauguração marcada para o dia 3 de Julho, a obra custou cerca de 400 mil euros, tendo sido financiada em 90%. Ao longo de quase um quilómetro, o passadiço interliga vários pontos de interesse.

O visitante é convidado a deixar o seu meio de transporte no estacionamento criado no topo da encosta que ladeia a praia e começar por observar a paisagem a partir do Miradouro de São Simão, também ele reabilitado no âmbito da empreitada, que tem uma plataforma suspensa sobre as Fragas de São Simão.

O passadiço conduz depois o visitante até à praia fluvial, onde a vegetação densa que a rodeia e a água cristalina não deixam ninguém indiferente.

Seguindo o percurso, a ponte que atravessa a ribeira apresenta-se como um magnífico ponto de observação. Ladeando a ribeira de Alge, o passadiço permite apreciar ainda “traços do passado, sejam as frondosas pedras dos antigos moinhos, uma ou outra ruína de antigas habitações e uma vasta área de vegetação autóctone que, ao cimo, o levará ao coração da aldeia de Casal de São Simão”, realça o Município de Figueiró dos Vinhos.

A visita à povoação será a oportunidade para observar a beleza do casario em xisto, praticamente todo recuperado, que se estende ao longo de uma rua, ou para uma visita à loja de produtos regionais e ao um restaurante típico.

O percurso, que poderá ser feito em sentido inverso, termina junto à ermida de São Simão, um ponto que permite observar o passadiço já percorrido. “Este projecto é verdadeiramente estruturante na óptica da captação de turistas e na criação de um produto turístico”, alega a Câmara de Figueiró dos Vinhos, que sublinha o facto de a obra permitir “interligar três espaços que se encontravam desarticulados - miradouro, praia fluvial e aldeia de xisto do Casal de São Simão” - e, ao mesmo tempo, “promover a sua ligação à ribeira de Alge”.

Por outro lado, “a diversificação e qualificação da oferta permite à iniciativa privada dinamizar actividades e criar produto turístico”. A expectativa do

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