Entrevista
Diogo Monteiro: Temos estudantes que querem mesmo Desporto e Bem-Estar em Leiria e não entram
1 mai 2025 08:00
O coordenador da licenciatura em Desporto e Bem-Estar do Politécnico de Leiria afirma que mais do dobro dos estudantes que procura o curso fica de fora
A licenciatura em Desporto e Bem-Estar tem vindo a afirmar-se no panorama nacional. Em que difere este curso de outros do País?
Nos últimos 5, 6, 7 anos o curso tem-se vindo a afirmar, como prova o elevado número de estudantes que nos procuram. Levamos normalmente 50/51 vagas ao Concurso Nacional de Acesso e temos cerca de sete vezes mais procura. A tendência tem sido crescente. Por exemplo, em 2019, o curso tinha cerca de 4,35 vezes mais procura face à oferta e nos últimos dois anos andamos na casa das sete vezes. Também correspondemos às necessidades do mercado de trabalho, tendo uma taxa de 80/90% de estudantes que ficam empregados nas suas áreas de formação. É o único curso dentro desta região de Leiria e Oeste, portanto, temos esta força. Do ponto de vista da média de entrada, que também é um indicador da qualidade da formação, não só pedagógica, mas sobretudo a alicerçada em bases científicas sólidas, é já perto de 14 valores.
Na primeira opção, quantos estudantes ficam de fora?
Temos cerca de 330 a 370 candidatos, dos quais entre 70 a 90 em primeira opção, o que significa que o curso fica cheio na primeira fase. Temos estudantes que querem mesmo Desporto e Bem-Estar em Leiria e não entram. E se formos à segunda fase, dobra o número de candidatos que concorrem, pelo que, se o curso crescesse, poderíamos ter facilmente 100, 120 alunos e ainda ficaríamos abaixo daquilo que são os números da procura.
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