Opinião

Uma alternativa para Portugal

27 jan 2018 00:00

Importa, por isso, que o PSD se organize a partir do Congresso Nacional que terá lugar no próximo mês, sendo determinante construir uma união interna o mais coesa e forte possível.

No passado dia 13 de Janeiro tiveram lugar as eleições directas para o PSD, para escolha de um novo líder. Face aos resultados autárquicos, o presidente Pedro Passos Coelho informou que não estaria disponível para uma recandidatura ao cargo e iniciou-se um processo eleitoral que foi demasiado longo, na minha opinião, e que culminou com a eleição de Rui Rio para presidente do PSD.

Não vou deter-me sobre as questões de campanha interna, porque ultrapassado está esse momento, mas centrar a minha análise no futuro e no que pode representar para o PSD, mas essencialmente para o País.

Apesar de nem tudo ter sido bem feito, é inquestionável o papel que representou para a salvação nacional o desempenho do Governo PSD, liderado por Pedro Passos Coelho. Para aqueles que não querem ver, basta observar o momento que se vive na Grécia, onde continuam a ser exigidas medidas de austeridade, as tais que Alex Tsípras recusava, para garantir o apoio das entidades europeias.

Ora, não há dúvida que foi o desempenho do Governo de Pedro Passos Coelho que criou as condições para que esta solução governativa, que não ganhou eleições, mas é suportada por uma maioria parlamentar, consiga ter margem para a implementação de um conjunto de medidas que, esperamos, não venham a ser causadores de novo arrepio.

Assim, a questão a colocar é se, com o actual ambiente, interno e externo, não seria possível estarmos com melhor desempenho, ao nível do crescimento económico, do déficit e da dívida?

Eu entendo que era possível estarmos com um ritmo mais acelerado, se este Governo não estivesse amarrado a uma extrema esquerda que vai impondo condições para o seu apoio, o que tem resultado numa governação de navegação à vista, de muito curto prazo, já para não falar nas asneiras e nas trapalhadas que parece, ainda, ninguém se importar!

E é por este cenário que se torna relevante para o País o PSD ter escolhido um novo líder, e esse líder ser Rui Rio. Porque Portugal precisa de encontrar uma alternativa que no próximo ano se apresente às eleições legislativas com a competência, preparação e credibilidade para que possa ser a escolha, novamente, da maioria dos portugueses e dessa forma construir uma nova esperança para os portugueses.

Importa, por isso, que o PSD se organize a partir do Congresso Nacional que terá lugar no próximo mês, sendo determinante construir uma união interna o mais coesa e forte possível, onde todos deverão estar disponíveis para colaborar, no sentido de afirmar o PSD como uma alternativa de governação, deixando para trás questiúnculas menores, face à dimensão da em

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