Opinião

Teorias rurais

17 ago 2018 00:00

Para mal dos meus pecados, creio que pela primeira vez estarei ausente das celebrações do 13 e do 15 de agosto.

Espero voltar a Fátima em setembro ou outubro e expiar então esta falta de comparência. Quanto à romaria maior de dia 15...  Não encontro palavras que expliquem a dor que ora sinto. Talvez dizer que espero alcançar 2019 e, então, com ternura e vigor, poder outra vez viver o mais bonito dia do calendário português.

É difícil explicar as contingências que me afastaram das paragens de Ulmar durante o período de incêndios, mas posso confirmar, para descanso dos fiéis leitores desta coluna, que não me encontro na Praia (alegadamente) Verde nem na província do Algarve!

Estou bastante mais a sul, entretido com duas missões silvo- pastorais. Acabei na semana passada a campanha da tâmara (guetna) nos oásis do Norte da Mauritânia e fui entretanto recrutado para acompanhar ovelhas e camelos nos campos férteis a Norte do rio Senegal, onde felizmente já choveu alguma coisa.

Ainda que sita no hemisfério Norte, esta zona é já tocada por meteorologias equatoriais, pelo que geralmente chove em

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