Sociedade

Privação do sono torna as crianças “infelizes”

29 abr 2017 00:00

Teresa Paiva, especialista do sono, esteve no II Seminário de Enfermagem do ACES PL.

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Diabetes, cancro da mama ou da próstata, depressão e ansiedade. Estas são apenas algumas das consequências por dormir pouco, apontadas por Teresa Paiva, neurologista e especialista do sono.

No II Seminário de Enfermagem do ACES PL (Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Litoral), que decorreu na Escola Superior de Saúde de Leiria, a especialista falou sobre A Importância do Sono na Primeira Infância.

Teresa Paiva frisou que o sono serve para “conservar energia” e é, entre outros, o responsável pelo humor, pela memória, pela criatividade e pelo metabolismo. A privação do sono é um problema que torna as crianças e os jovens “infelizes, que perturba o crescimento e diminui o sucesso escolar”.

A falta de sono pode provocar sonambulismo, pesadelos e parassonias - quando a criança se levanta durante a noite, por vezes aos gritos, e depois não se recorda.

Alguns dos sinais que podem indicar que existe “privação crónica ou aguda do sono” são os lapsos, o discurso monótono, a hiperactividade, a irritabilidade, as perdas de memória e a dificuldade em concentração, sublinhou a neurologista.

No entanto, adiantou, nem só a privação do sono é motivo de preocupação: dormir demais também pode ser prejudicial.

Teresa Paiva afirmou que até aos três meses os bebés devem dormir entre 14 e 17 horas e é a partir desta idade que o sono começa a ser “mais organizado”. Dos quatro aos 11 meses devem dormir entre 12 a 15 horas e a partir dos seis meses “o bebé não precisa de comer durante a noite”.

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