Opinião

Princípio de Peter

2 ago 2018 00:00

Ninguém sabe se em 1968 Laurence J. Peter estava a brincar quando formulou o seu famoso princípio: “Numa hierarquia cada empregado tende a subir ao seu nível de incompetência”.

Se um empregado tem um bom desempenho, deve ser recompensado com uma promoção. Se ele tem novamente um bom desempenho, será promovido novamente. E este processo de promoção continua até ao ponto em que as suas competências deixam de estar ajustadas em relação à sua função.

Desta forma, no âmbito da gestão de recursos humanos, é tradicional enfatizar que alguém deve ser promovido de acordo com a sua capacidade de desempenhar as novas funções e não pelo seu excelente desempenho nas anteriores.

De forma redutora, um exemplo da área comercial pode ilustrar esta questão. Se um diretor geral tiver de promover alguém para o cargo de diretor comercial pode ser tentado a escolher o vendedor com a melhor performance.

Contudo, um excelente vendedor pode não ser um bom organizador, líder, motivador e “controlador” de uma equipa de vendas. Desta forma, a empresa pode perder um excelente vendedor e ganhar um mau diretor.

Recentemente, Alan Benson, da Universidade de Minnesota, Danielle Li, do MIT, e Kelly Shue, de Yale, analisaram o desempenho de 53.035 funcionários de vendas em 214 empresas americanas de 2005 a 2011 e conseguiram verificar que afinal este princípio é de facto verdadeiro (em tendência e nã

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