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Oh da Praça! invade quatro praças e um edifício histórico de Pombal

30 mar 2018 00:00

Música | O Oh da Praça! é um projecto pioneiro em Pombal, no âmbito do Dia Nacional dos Centros Históricos Portugueses, da Junta de Freguesia, que desafiou Vasco Faleiro e Leonel Mendes, para a criação de um dia dedicado à música, património e identidade.

A Jigsaw
A Jigsaw
A Jigsaw
Café Central
Café Central
Café Central
Daily Misconceptions
Daily Misconceptions
Daily Misconceptions
Filarmónica Pombalense
Filarmónica Pombalense
Filarmónica Pombalense
Iolanda
Iolanda
Iolanda
Rapaz Improvisado e Vasco Faleiro
Rapaz Improvisado e Vasco Faleiro
Rapaz Improvisado e Vasco Faleiro
Ricardo Silva e João Silva
Ricardo Silva e João Silva
Ricardo Silva e João Silva
Jacinto Silva Duro

Do Largo do Cardal, ao Celeiro do Marquês, com algumas paragens no Largo do Pelourinho e na Praça Faria da Gama, este sábado, dia 31, Pombal vai receber um dia inteiro dedicado à música, com bandas e artistas locais e alguns convidados que vão animar o centro histórico da cidade. 

A iniciativa, que dá pelo nome de Oh da Praça!, insere- se no âmbito da celebração, na cidade, do Dia Nacional dos Centros Históricos – 2018 – Ano Europeu para o Património Cultural e tem como linhas gerais a utilização das artes e cultura para a valorização do centro histórico, dinamização do comércio local, ao mesmo tempo que promove a divulgação de novos projectos musicais e a angariação de fundos para a Cercipom.

A ideia de criar este dia dedicado às artes partiu da Junta de Freguesia de Pombal, que, em parceria com o município, desafiou, nesta primeira edição, Vasco Faleiro e Leonel Mendes, dois criativos locais, para o desenvolvimento do projecto.

“Queremos dar vida ao centro histórico da cidade e, este ano, elegemos a primeira de todas as artes: a música. É a mais universal das linguagens, mas a ideia, em eventos futuros, é expandir o evento para todas as formas de arte”, explica Leonel Mendes, um músico que, em palco, dá vida aos alter-egos Rapaz Improvisado e Rapaz Cão.

Na primeira edição, a primazia foi dada aos artistas da terra, estando programadas várias estreias de bandas e reportórios. “Teremos a primeira aparição pública de Issa Bella, um projecto musical do artista plástico de Pombal Rui Cavalheiro, a apresentação de temas originais e em nome próprio da cantora Iolanda, que também é originária do concelho, e ainda a estreia, fora da sua freguesia-natal, dos Submarines in the Sky”, ilustra Leonel Mendes.

O organizador refere ainda que, na concepção da programação, foi dada atenção a diferentes estilos e linguagens musicais, de modo a que seja possível abranger o máximo de público possível. Da música mais tradicional à electrónica mais experimental. É por isso que, entre as actuações confirmadas, haverá também, a partir das 14 horas, uma actuação da Filarmónica Pombalense, pelas ruas da cidade, com o objectivo de anunciar a abertura do Oh da Praça!

O fado, estilo musical que foi elevado a Património Imaterial da Humanidade, pela Unesco, irá marcar, igualmente, presença pela mão e voz de Ricardo Silva e João Silva. Será a partir das 14:30 horas, na Praça Faria da Gama.

Mendes destaca ainda a actuação do grupo Café Central, oito músicos de Pombal e Leiria que criaram um colectivo a partir do universo académico local, onde fazem uma abordagem à estética musical mais tradicional. E como os mais jovens são a base para a construção do futuro, as escolas de música A Casa e Musicool irão participar com três bandas criadas pelos seus alunos.

Quando o sol se põe, os caminhos vão dar ao Celeiro
A partir das 22 horas, o Celeiro do Marquês passará a albergar as actuações previstas para o serão. A eleição deste espaço como palco prende-se com a intenção de chamar o público, em especial os mais jovens, a conhecer o património histórico construído e de identidade local.

A dar o exemplo, estarão os dois organizadores que vão dar corpo à dupla quasi-temporária e efémera Rapaz Improvisado+ Vasco Faleiro, que terá em mãos a tarefa de abrir a segunda parte do Oh da Praça!, com as bandas convidadas, uma de Lisboa e outra de Coimbra. Da cidade com vista sobre o Tejo, chegam os Daily Misconceptions, um projecto do músico João dos Santos que emprega uma linguagem capaz de criar uma ambiência ligada ao pop folk e electrónica.

“Imagine-se um universo Björk, experimental, mas mais ‘fofinho’”, brinca Leonel Mendes. Espera-se um concerto muito tecnológico, com projecção ao vivo de imagens pela VJ de serviço, Sara Esteves. A noite contará ainda com o colectivo da cidade do Mondego A Jigsaw, banda de indie, folk, blues e country, de João Rui e Jorri.

No alinhamento, contarão com toda a certeza alguns dos mais conhecidos êxitos do grupo, como Red Pony ou o álbum Like the Wolf. Além disso, a banda prometeu uma surpresa para a act

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