Sociedade

Marco Roda trabalha no maior laboratório de partículas do mundo

19 nov 2016 00:00

Engenheiro de Leiria está no CERN desde 2013

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Maria Anabela Silva

Em criança, entretinha-se a desmontar brinquedos que tinham alguma electrónica, para ver o que estava no seu interior. Fascinava-o saber ou procurar saber como é que coisas podiam comunicar entre si sem fios. Essa curiosidade e interesse levaram Marco Roda a seguir a área da electrónica e, com alguma audácia à mistura, acabaria por o conduzir até ao CERN (European Organization for Nuclear Research - Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), considerado o maior laboratório de física de partículas do mundo, onde o jovem de Leiria trabalha na secção de medições.

“O meu trabalho passa por desenvolver e manter o firmware [sistema operativo integrado] para a aquisição e distribuição de campos magnéticos em vários ímans de referência. Este campo magnético é depois usado como entrada de controlo para outros sistemas: radio-frequência, fonte de alimentação e beam control (controlo do feixe de partículas nos aceleradores)”, explica Marco Roda, de 26 anos.

A ligação do jovem ao CERN, sediado em Genebra (Suíça), surgiu durante o mestrado em Engenharia Electrotécnica na ESTG – Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria, onde já tinha feito a licenciatura na mesma área. “Circulou pela escola um email sobre uns estágios no CERN. Eu e mais dois colegas decidimos concorrer e passados uns meses, em Abril de 2013, recebi uma resposta positiva”, conta Marco Roda.

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