Sociedade

Jorge Santos: "Casaco de cabedal não é o meu estilo. Sou mais de me armar em piloto de enduro"

9 abr 2017 00:00

Motas, automodelismo, empresas e política na Impressão Digital desta semana.

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As motas são aquele momento em que veste o casaco de cabedal e canta born to be wild?
Casaco de cabedal não é o meu estilo. Sou mais de me armar em piloto de enduro a chapinhar na lama e conseguir uns momentos zen. Tem um risco elevado e para o mitigar é exigida a máxima concentração. A única coisa que penso é que na segunda-feira seguinte tenho de estar apto para dar seguimento às minhas responsabilidades.

Dá-lhe mais gozo pisar o risco e acelerar ou não há nada como um capacete enlameado num clássico atascanço em manhã de nevoeiro?
A adrenalina que a velocidade proporciona, tanto na vida como na mota, leva-nos a assumir riscos e, por vezes, lá damos connosco atascados.

Podemos concluir que é um empresário todo-o-terreno?
Como empresário preferiria o alcatrão por ser mais previsível. Como gosto de desafios por vezes meto-me em atalhos e em terrenos difíceis. O importante é que se consiga atingir os objectivos.

Prefere a alcatifa do gabinete ministerial ou o cimento do chão de fábrica?
A experiência do chão de fábrica ajuda, e muito, a levar o conhecimento da realidade quando se tem oportunidade de pisar a alcatifa do gabinete ministerial.

Voltando à paixão pelas duas rodas: deflagrou durante uma crise de meia-idade?
Aos 14 anos o meu pai ofereceu-me uma motorizada como prémio de ter dispensado aos exames do quinto ano (o antigo). Só depois dos 40 consegui dar continuidade a essa paixão.

É verdade que se levanta com as galinhas para praticar ginástica?
Tem dias. Por vezes há luta interna e nem sempre ganha o lado do exercício físico.

Por recomendação do médico ou está a treinar para o Dakar?
Por opção e já serviu para competir na Baja Portalegre. Fazer exercício é importante para o bem-estar e também ajuda a eliminar excessos do garfo.

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