Sociedade

De hospedeira a consultora de imagem da alta sociedade do Qatar

18 mar 2017 00:00

Elisabete Reis viveu a infância e a juventude em Fátima, onde tem família.

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Maria Anabela Silva

Com ligações a Fátima, terra natal do pai onde passou a infância e a juventude, Elisabete Reis é hoje uma destacada consultora de imagem, que trabalha com a alta sociedade do Qatar.

Dedica-se ainda ao coaching e foi escolhida para ser a cara da Debaj Colletion, uma marca de luxo de abayas (traje típico usado pela mulher qatari).

A aventura de Elisabete Reis no Qatar começou há mais dez anos. Para trás deixava a carreira como hospedeira de bordo, primeiro na Portugalia e, depois, na Air Macau.

Era neste antigo território português que vivia quando o marido, natural do Algarve, recebeu um convite para a organização dos Jogos Asiáticos de 2006. Seria uma experiência por ano, mas terminada aquela competição, Miguel Heitor recebeu uma proposta para participar na criação do Liga Profissional de Futebol do Qatar

Já integrada na sociedade qatari, a família nem pensou duas vezes. Ficou. E, não só ficou, como acabaria por aumentar, com o nascimento de Sofia, que se juntou aos irmãos Diogo e Duarte.

É nesta fase que Elisabete Reis começa a dar aso à sua paixão pela consultoria de imagem, com a realização de diversos cursos. Em 2008, cria a sua própria empresa, a Glam your image, que, com o tempo, foi diversificando os serviços prestados.

“No início, a consultoria de imagem era a paixão. Acabou por ser complementada com outras áreas, por me aperceber que havia lacunas no mercado”, conta a consultora, que fez também formação em etiqueta e protocolo e abraçou a área do coaching, dedicando-se ainda à dinamização de workshops, seminários e palestras sobre protocolo, etiqueta, styling ou guarda-roupa.

“Na minha actividade profissional ajudar as pessoas não passa apenas por encontrar um look ou um guarda-roupa que seja eficaz e que traduza uma determinada imagem, seja de poder, seja de controlo ou de saber. É preciso aliar a auto-confiança. Ou seja, trabalhar de dentro para fora.”

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