Economia

Centimfe há 25 anos a ligar a indústria com o futuro

22 jan 2016 00:00

Centro tecnológico da Marinha Grande soma 225 associados e tem qualidade reconhecida em Portugal e no estrangeiro.

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Trezentas empresas por ano, em média, recorrem aos serviços do Centimfe na área dos moldes, plásticos e ferramentas especiais. É uma consequência do modelo de negócio da instituição, hoje menos dependente das receitas com origem em projectos de I&DT. Sem abdicar da missão original, que passa por antecipar tecnologias e monitorizar mercados, o centro tecnológico instalado na Marinha Grande actua em domínios que vão da engenharia de processo e produto ao design e conteúdos web, passando pela formação, metrologia, inovação e prospectiva, sistemas de gestão, vigilância tecnológica e fabricação lean. Isto no contexto de um orçamento anual que ascende a 2,5 milhões de euros.

Há 25 anos a ligar a indústria com o futuro, o Centro Tecnológico da Indústria de Moldes, Ferramentas Especiais e Plásticos assumiu papel pioneiro na transferência de auxiliares de produção tão importantes como os sistemas CAD/CAM, a prototipagem rápida e a maquinação de alta velocidade. E quer continuar na vanguarda, agora que se antecipa uma nova fase, já conhecida por indústria 4.0, que assenta, em grande parte, na digitalização dos processos fabris. "Vamos estar necessariamente ao lado das empresas porque vão colocar-se desafios para os quais nem sempre têm soluções", antevê o director-geral, Rui Tocha, salientando que objectivo último é sempre "ajudar a reforçar a competitividade" do sector.

Foi com Mira Amaral no governo que instituições como o Centimfe começaram a surgir em Portugal e o antigo ministro da indústria regressou à Marinha Grande, na passada sexta-feira, dia 15, para explicar que faz falta "um verdadeiro compromisso nacional para a reindustrialização e competitividade", no qual os centros tecnológicos têm de ser o "interface entre o sistema científico e as pequenas empresas".

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