Opinião

Acordos de Regime

1 mar 2018 00:00

Assim, tem grande relevância a disponibilidade do PSD, apresentada pelo seu presidente junto do primeiro-ministro, para procurar consensos na descentralização.

Depois das eleições directas do PSD, onde se elegeu o presidente do Partido, o 37.º Congresso Nacional, realizado entre os dias 16 e 18 de Fevereiro, consagrou formalmente a nova presidência e a eleição dos novos órgãos do Partido, aprovando, por unanimidade, a moção de estratégia global apresentada por Rui Rio, onde se concretizam as linhas de acção para os próximos dois anos.

Ora, esta breve introdução para chamar à coação uma das primeiras iniciativas do presidente do PSD e que teve a ver com a demonstração de disponibilidade para participar na discussão de temas estruturantes para o País.

No entanto, parece que esta medida estará a causar preocupação a alguns políticos, acenando mesmo com o fantasma do Bloco Central, com o qual discordo, mas que em momento algum esteve em discussão.

Outra coisa bem diferente é identificar um conjunto de áreas estratégicas para o País, onde se torna imperativo que os acordos sejam o mais alargados possíveis, para que possamos abandonar de vez aquela conversa de que com novo Governo se altera tudo, ou quase tudo, do que fez o anterior.

E lá vamos falando em áreas tão importantes como sejam a Educação, a Justiça, a Segurança Social ou as medidas fiscais, sem que se verifique qualquer resultado prático. Não deixaremos de concordar que algumas apresentam uma densidade tamanha que requerem um estudo e uma discussão aprofundada e de pormenor. No entanto, por algum lado seria bom começar!

Assim, tem grande relevância a disponibilidade do PSD, apresentada pelo seu presidente junto do primeiro-ministro, para procurar consensos na descentralização e na preparação da posição portuguesa para discutir o novo quadro comunitário, pós-2020, marcando uma nova forma de estar na política.

Aliás, entendo que no grupo de trabalho se deva incluir a reprogramação do actual Portugal 2020, diga-se com taxas de execução preocupantes, por tão bai

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