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10 propostas imperdíveis no grande fim-de-semana do festival A Porta

21 jun 2018 00:00

Programa na Rua Direita, Jardim Luís de Camões, Casa Plástica e Parque do Avião.

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Últimos dias do festival A Porta, que termina no domingo, 24 de Junho. Até lá, há actividades na Casa Plástica, Teatro José Lúcio da Silva, Jardim Luís de Camões e Parque do Avião. O dia mais intenso é o sábado, 23 de Junho, na Rua Direita e transversais. Para ninguém se perder na multidão, ficam 10 propostas imperdíveis. 

Dead Combo. Ok, o concerto acontece hoje, quinta-feira, 21 de Junho, portanto, tecnicamente, não é fim-desemana. Por outro lado, o fim-de-semana é quandoA Portaquiser, e se o festival manda começar mais cedo, só resta aproveitar a oportunidade para ver ao vivo a banda que Anthony Bourdain deu a conhecer ao mundo. Se compraram bilhete antecipadamente, parabéns. Se não compraram, boa sorte. Tó Trips e Pedro Gonçalves apresentam o sexto álbum de originais, Odeon Hotel. 

Bonga. Só o nome do homem basta – Bonga é Bonga – mas para que não vos falte nada fica a informação: concerto de acesso gratuito, ao ar livre, depois das 23 horas, no Jardim Luís de Camões, esta sexta-feira, 22 de Junho. Aos 75 anos, o músico angolano, que o JORNAL DE LEIRIA entrevista nesta edição, continua na melhor forma.

Casa Plástica. Última oportunidade para visitar a embaixada das artes visuais ancorada pelo festival A Porta nas antigas instalações da EDP na Rua de Tomar. O edifício amarelo acolhe workshops, performances e a exposição colectiva Esta casa já deu luz, que promete transportar uma nova energia para o lugar antes animado pela electricidade. Ao todo participam 20 artistas, entre convidados e seleccionados na open call. 

Rua Direita. Se querem ouvir o coração do festival A Porta a bater, é seguir para a Rua Direita, onde este sábado, 23 de Junho, estão agendadas 48 actividades, extensíveis às ruas adjacentes, a acontecer ao ar livre, nas lojas tradicionais e em edifícios desocupados. Entre as 10 da manhã e o final da tarde há concertos, artes visuais, actividades para crianças, jovens e famílias, teatro, performances, dança, workshops, enfim, é pegar no mapa e cartaz de intervenções e deixar a magia acontecer. 

Concertos. Olha-se para a lista e é difícil acreditar que cabe tudo num único festival em Leiria: Nice Weather For Ducks no Jardim de Luís de Camões (sexta-feira, dia 22, às 22 horas, antes do grande Bonga), Debut no Stereogun (às duas da manhã), depois, no sábado, na Rua Direita, a partir das 15 horas, vale mesmo a pena ver e ouvir Primeira Dama, Afta 3000, Marco Franco, Emperor X, Filho da Mãe, Ricardo Martins, Conan Osíris e Fugly, mas também há sonoridades de Cosmic Mass, Miami Flu, Filipa Figueiredo, Leonor Baltazar, João Figueiredo, Sofia Gonçalves e José Baltazar. Pelas 22 horas, os concertos mudam-se para o Jardim Luís de Camões, com Blue Crime (da Holanda), Mohama Saz (Espanha) e Memória de Peixe. Às duas da manhã, Jibóia no Stereogun. 

1001 Portas. No imenso caldeirão que A Porta abre aos leirienses, alguns destaques do programa 1001 Portas: pintura em fachada no n.º 13 da Rua Direita, uma intervenção de Frio, e no túnel da Rua D. António da Costa, trabalho colectivo de Maurício Hilgert, Felipe Fernandes, Micka da Snipa, Vitor Cordeiro e Raw Life; Impulso 3, por Pedro Oliveira do grupo de teatro O Nariz, no n.º 35 da Rua Direita, exposição de fotografia Além dos 2 metros, de Carolina Sepúlveda, no n.º 60 da Rua Direita; Porta Praia, instalação de Luís Lacerda no Palco Larguinho; e pole dance à luz do dia na loja Garagem. 

Portinha. Para todas as idades, para todas as famílias, a Portinha reúne 11 propostas para crianças, jovens e até adultos, este sábado, 23, na Rua Direita e adjacentes. Alguns dos melhores exemplos: oficina de cinema de animação, com Paulo Simões, no Mau Manel, workshopde tecelagem vegetal, com Luís Simões; construção de máscaras com a Barca do Inferno, no n.º 68; e ainda o workshop Ilustra uma canção, com Mariana A Miserável, no Atlas Hostel. Muitas estão sujeitas a incrição e encontram-se esgotadas. Outras não obrigam a inscrição prévia: por exemplo, dança criativa com Clara Leão, ateliê de desenho com Tenório e o workshopGuardiões da Memória com Patrícia Martins.

Passeio das Artes e Portas da Cidade. Duas ideias para redescobrir Leiria. Sábado, 23 de Junho, pelas 14 horas, o Passeio das Artes, iniciativa da companhia de teatro O Nariz, que propõe um passeio encenado, entre a Praça Rodrigues Lobo e a Casa Plástica, durante duas horas, com cruzamento de várias disciplinas, incluindo a dança e a poesia, com a participação do grupo Danças de Segunda da associação ***Asteriscos, Pedro Sousa e Silva, Maria Rosário Oliveira, Júlia Rodrigues, Carla Veríssimo e Sílvia Tavares. No domingo, 24, às 10 horas, arranca o percurso guiado As portas da cidade, um passeio pela Leiria antiga e pela história das portas que existem ou existiram na cidade. Começa no Largo de São Pedro. 

Feira independente e feira bandida. Mais de meia centena de expositores confirmados na Feira Bandida, onde cabe tudo o que a criatividade ordena, do artesanato urbano à roupa em segunda mão. Sábado depois das 11 horas nas transversais da Rua Direita, domingo das 10 horas em diante no Parque do Avião. Destaque também para a Feira de Editores Independentes, com a Ppr View, um tesouro da edição de fanzines. Sábado, às 14:30 horas, na Rua Gago Coutinho. 

Parque do Avião. Há melhor maneira de encerrar o festival? Domingo, no Parque do Avião, a grande festa das famílias arranca às 10 horas. Há música para crianças e inúmeras outras actividades para os mais novos, ateliês de pintura em cerâmica e de construção de marionetas de luva, skate para invisuais, passeios de caiaque no rio Lis, concerto de G Combo, dj set pelo Casota Collective e, claro, o indispensável piquenique maravilha.