Presidente da Câmara de Leiria faz apelo ao voto e sugere horário de votação desfasado por escalões etários

Apesar de as eleições Presidenciais deste domingo decorrerem num momento de “grandes dificuldades”, “mão podemos, no entanto, permitir que a pandemia seja pretexto para nos demitirmos do nosso dever de contribuir para a consolidação do nosso sistema democrático”. O apelo ao voto é do presidente da Câmara de Leiria, Gonçalo Lopes.

Numa mensagem deixada há momentos na página de Facebook do Município, o autarca exorta à participação na eleição, mas com “especial cuidado” e adoptando precauções de forma a tornar este momento cívico “absolutamente seguro para todos”.

Entre as várias recomendações, o presidente da Câmara pede aos eleitores que evitem deslocar-se às mesas de voto logo às 8 horas. Isto porque, “devido à especificidade destas eleições, é natural que ocorra alguma instabilidade na constituição das mesas”, até pela “necessidade de deposição nas urnas dos votos antecipados dos dias 17, 19 e 20 de Janeiro”, justifica.

A Câmara de Leiria sugere, inclusive um horário de votação, por escalões etários. A proposta é que os eleitores com 60 ou mais anos votem, preferencialmente, entre 9 e as 13 horas; que quem tem entre 40 e 59 anos o faça entre as 13 e as 17 horas e os eleitores entre os 18 e os 39 anos vote entre as 17 e as 19 horas. O presidente da Câmara frisa, no entanto, que esta proposta de horário “é naturalmente uma mera recomendação”.

Aos eleitores é também pedido que não partilhem canetas, levando uma de casa ou solicitando que lhe seja facultada uma que não tenha sido utilizada, que desinfectem as mãos antes de depois da votação e que respeitem as filas, mantendo a distância de segurança e usando correctamente a máscara. Após a votação, devem permanecer o menor tempo possível no local de voto.

“Acredito que se seguirmos este conjunto de recomendações, podemos contribuir para tornar este acto eleitoral mais seguro para todos”, diz Gonçalo Lopes, que termina a mensagem reforçando o apelo para que “todos cumpram o dever cívico de votar” e pedindo que “tenham alguma paciência face a uma demora maior que este escrutínio possa representar”.