Economia

Portugueses e emigrantes sustêm parques aquáticos da região

29 ago 2020 16:53

Equipamentos sem procura estrangeira

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Praia das Rocas
DR
Daniela Franco Sousa

Abriram portas mais tarde do que é habitual e não contam este ano com a presença de visitantes estrangeiros. Os parques aquáticos da região registam uma quebra de negócio acentuada face a 2019 (cerca de 50%), que só não é mais expressiva devido à procura por parte de turistas portugueses e emigrantes.

Francisco Almeida Gomes, administrador do Mariparque, da Praia da Vieira, recorda que, devido à Covid-19, só muito tardiamente este sector obteve autorização para retomar a actividade e com lotação reduzida para metade. O Mariparque abriu dia 1 de Julho, podendo admitir, no máximo, 550 pessoas.

Este ano, o público é composto maioritariamente por portugueses e emigrantes que, lamenta Almeida Gomes, só muito tardiamente começaram a procurar o equipamento. “Julho foi muito fraco. Felizmente Agosto melhorou, superando até as nossas expectativas”, salienta o empresário. Ainda assim, o negócio caiu para metade este ano.

O Norpark, parque aquático da Nazaré, reabriu este ano no dia 4 de Julho, data um pouco mais tardia do que é habitual. Geralmente, abre portas a 15 de Junho. Diferente está também a lotação, que costuma ir até 1500 pessoas, mas que este ano, devido à pandemia, se vê cingida a 800 pessoas. Tal como noutros parques aquáticos da região, também este se deparou este ano com menos estrangeiros e menos emigrantes do que em anos anteriores. A procura entre público nacional e estrangeiro divide-se agora meio por meio. E a quebra de movimento é acentuada.

De acordo com a administração do Norpark, face ao ano passado, este Verão o movimento baixou cerca de 60%. As expectativas recaem agora sobre 2021, quando o parque temático espera avançar com novas atracções no complexo.

Também em Peniche, Paulo Marques, director do Sportágua, explica que o público britânico, que habitualmente se alojava nas unidades hoteleiras do concelho, este ano não veio e fez notar a sua ausência também neste parque aquático. A opção foi reforçar a aposta na promoção do Sportágua na capital. Uma estratégia que deu bons resultados, com aumento da procura por parte de turistas vindos da Área Metropolitana de Lisboa.

O parque está nesta fase a aguardar luz verde para avançar com um parque de insufláveis, para festas e aniversários, esperando assim melhorar ainda mais o movimento durante este Verão.

No Panorâmico Aquaparque, em Pombal, o negócio caiu este ano mais de 50%, conta César Pereira, administrador

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