Sociedade

Pedro Gonçalves: "O pólo aquático em Portugal está a evoluir. Já não jogo, mas o ‘bichinho’ ficou para sempre"

5 fev 2018 00:00

Música, desporto e gestão na Impressão Digital desta semana.

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Onde é que se sente como peixe na água: no palco ou na piscina?
O que é preciso é desfrutar do ambiente e nadar livremente, como qualquer peixe que se preze. No palco tenho que ter o cuidado de me sincronizar com outros peixes e com grandes cardumes que avaliam o meu nado. 

Água doce ou mar aberto?
Mar aberto porque tem mais possibilidades e menos limites. O poder mergulhar em alguns locais dá-nos uma sensação de leveza e serenidade, que só o mar nos pode proporcionar. 

Alguma vez lhe chamaram o Ronaldo do pólo aquático?
Nunca me aconteceu. Além do mais, quando eu jogava, certamente que o Ronaldo ainda usava "braçadeiras". No entanto se tal acontecesse era motivo de orgulho ser comparado a uma das maiores referências desportivas de todos os tempos. 

Tinha alguma alcunha na selecção nacional?
Nenhuma, o que, pensando bem, é um pouco estranho. 

Melhor momento da carreira com a touca das quinas? 
Todas as vitórias eram especiais, especialmente as inesperadas. Independentemente das dificuldades, ia sempre "à luta" e algumas vezes a surpresa acontecia. O pólo aquático em Portugal está a evoluir e têm acontecido resultados bastante interessantes. Já não jogo, mas o "bichinho" ficou para sempre. Ainda no outro dia assistia a um jogo da selecção e se me pedissem para entrar na água acedia imediatamente. No dia seguinte é que não me iria sentir muito confortável, se é que me percebem... 

Porquê trocar Lisboa pela Marinha Grande? 
Procurar melhor qualidade de vida, o que encontrei facilmente, graças a esta terra e às gentes da Marinha Grande e de Pataias, que me acolheram sem reservas. Adoro morar nesta zona e aconselho vivamente a todos que experimentem, que arrisquem, pois não se irão arrepender. 

Não há défice de inspiração? 
Pelo contrário, a beleza deste local é propícia à inspiração (e expiração). Observar o mar é sempre um interruptor para a alma.

Um antigo atleta de alta competição enfiado nos gabinetes municipais. É desta que começa a engordar? 
Nem pensar. Além do mais tenho que defender a minha equipa dizendo que se trabalha muitíssimo e que por vezes o tempo para almoço é curto. O saber trabalhar em conjunto e respeitar os outros e o seu esforço é fundamental para que as coisas resultem. A família ensinou-me estas coisas e o desporto consolidou-as. 

Foi contratado para dar música ou para marcar golos? 
Para marcar muitos golos, para levar todos os "adeptos" a perceberem que também podemos ganhar campeonatos, embora outros tenham "plantéis" maiores. O que é preciso é eficiência e muita vonta

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