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Palavra de Honra | Se eu encontrar o Dom Sebastião ofereço-lhe um GPS

22 jun 2025 10:00

Diana Catarino, saxofonista

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- Já não há paciência ... para a intolerância e pessoas/agentes bloqueadores da Paz.

Detesto... ver a degradação da democracia e da liberdade de expressão. A democracia continua a ser um meio legítimo para auscultar a sociedade e a liberdade de expressão é que permite que haja troca de ideias entre os seres humanos e que daí surjam reflexões e ações que trazem benefícios para todos, mesmo quando as opiniões sejam divergentes.

- A ideia... de que há seres humanos de primeira, de segunda e de trigésima primeira parece-me contraproducente. A pluralidade e a diferença é que nos trouxeram até aqui como espécie, a Humanidade funciona melhor como um todo.

- Questiono-me se...
 alguns deputados sabem ler e escrever.

- Adoro... 
ver as crianças a brincar, correr e a sujarem-se nos espaços públicos e na Natureza em segurança. É um luxo.

- Lembro-me tantas vezes...
 que ainda há muito para fazer no que diz respeito à proteção da Natureza. Vejo adolescentes que não se importam com a reciclagem ou questões ambientais... a informação perdeu-se pelo caminho. Proteger a Natureza é um ato de carinho por si mesmo, afinal de contas todos fazemos parte do ecossistema, certo?

- Desejo secretamente...
 que haja um aumento do nível de consciência da Humanidade.

- Tenho 
saudades... de algumas pessoas, mas de poucas coisas. Gosto mais de olhar para o agora e para a frente.

- O medo que tive...
 já lá vai. O medo não ajuda muito a sociedade, dá espaço para manobrar as massas, o melhor é enfrentar os medos internos, isso sim traz crescimento.

- Sinto vergonha alheia...
 de quem não quer ser ajudado e vive a queixar-se de tudo e de todos. Há que pegar em si, assumir responsabilidades e tomar ações para tornar as coisas realidade. Hoje há muitos meios de pedir ajuda e há muitas ferramentas. Menos desculpas.

- O futuro... espero que seja melhor do que se vislumbra no horizonte...

- Se eu encontrar... o D. Sebastião, ofereço-lhe um GPS. O país ficou desorientado até hoje...

- Prometo... continuar a fazer música através do saxofone.

- Tenho orgulho... nas transformações que Leiria tem sofrido em direção a uma cidade com mais cultura, mais entretenimento e mais agradável para viver. Podemos sempre fazer mais e melhor, mas a estratégia seguida tem tido resultados positivos.