Viver
Novidades do Nascentes: conversas com abafado, documentário Casota, passeios sonoros e as mensagens de Another Angelo
Na programação infanto-juvenil, o festival anuncia oficinas de construção artística, cianotipia, culinária imaginária, pintura, escultura colectiva e objectos em movimento

A projecção do documentário Onde nasce o rio e morre o medo, uma criação da Casota Collective, que acompanha os caminhos traçados pelo festival, dando voz à aldeia, às pessoas e às experiências vividas, vai fazer parte do Nascentes em 2025.
A organização anunciou também esta segunda-feira que a programação infanto-juvenil e familiar, apoiada pela Fundação Millennium bcp, inclui oficinas de construção artística, cianotipia, culinária imaginária, pintura, escultura coletiva e objectos em movimento.
Este ano, Luís Antero volta a orientar passeios sonoros, em que a atenção ao som da paisagem transforma os participantes em intérpretes atentos de um território vivo.
Já os traços do artista e ilustrador Another Angelo dão vida a mensagens espalhadas pela aldeia que reflectem os ritmos, afectos e as suas memórias do lugar.
Novidade, será o momento Desabafar. Para abrandar, sentar à mesa com desconhecidos e conversar, ou simplesmente escutar. Entre histórias, pensamentos, silêncios e um copo de abafado.
Em 2025, repete-se a Jantarada d’Aldeia, jantar comunitário, servido ao ar livre.
Anteriormente, a organização já tinha divulgado o cartaz de música, em que se destacam The Zawose Queens, Henge, Jibóia, Freakin’ Disco, Landrose, Smag På Dig Selv, Los Sara Fontan, Candeleros, Ölivias, Fidju Kitxora, Djonsaba Kanuté, Jorge Rosa & Kambanda, Mindelo, Ligados às Máquinas e as residências de criação sonora de Carincur e João Pedro Fonseca com o Coro das Fontes e de João Maneta com Pedro Marques.
Acesso livre, excepto a Jantarada d’Aldeia e o Desabafar.
O Nascentes é uma iniciativa da Ccer Mais e Omnichord desenvolvida em parceria com os habitantes das Fontes e a Associação Cultural e Recreativa Nascentes do Lis. Conta com co-financiamento do Ministério da Cultura e apoio do Município de Leiria.
“Um festival onde a natureza é palco, casa e responsabilidade”, salienta a organização.
“O cuidado com a natureza e a comunidade é a base para tudo o que acontece”, é referido na nota de divulgação. “Aqui, a cultura e a ecologia caminham lado a lado. É do respeito pela terra, pelo rio e pelas pessoas que brota esta celebração plural, diversa e profundamente ligada ao lugar”.
“Todas as intervenções respeitam a natureza e são pensadas para minimizar o impacto ambiental e respeitar a relação com o meio envolvente”, realça a equipa que organiza o Nascentes.
Entre os dias 2 e 6 de Julho, na aldeia das Fontes, em Leiria.