Economia

Nascido, criado e abatido em Portugal? Pode ser 'porco.pt'

3 out 2017 00:00

Projecto de valorização da carne de suíno foi apresentado em Leiria.

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Raquel de Sousa Silva

Em Portugal, “a carne de porco é de tal maneira barata que só a podemos valorizar diferenciando-a”. É precisamente isso que a Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores (FPAS) pretende com a insígnia porco.pt, a “primeira marca de certificação da carne suína 100% portuguesa”.

Segunda-feira, em Leiria, na apresentação do projecto, o presidente da FPAS explicou que esta marca traz uma “mais-valia nítida em relação à carne commodity que se vende em Portugal”. A certificação porco.pt assegura “qualidade superior garantida”, porque os animais têm de ser produzidos de acordo com um “caderno de especificações exigente”.

Genética, práticas de criação, maneio, carga dos animais, transporte e descarga, espera e maneio no matadouro são alguns dos aspectos onde tem de haver mudanças para que a certificação possa ter lugar.

Para que a carne possa vir a ser certificada, os animais têm de nascer, ser criados e abatidos em Portugal. Além disso, e entre vários outros aspectos, a criação tem de ser feita à base de uma alimentação com elevada incorporação de cereais. Há ainda que ter em conta a ética associada à criação, porque “os métodos de produção e de abate assumem cada vez mais importância para os consumidore

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