Abertura

Instituições de apoio a idosos desesperam com aumento do salário mínimo

8 jan 2024 08:00

Acréscimo de 60 euros no vencimento dos trabalhadores desequilibra orçamentos parcos. Baixas reformas dificultam actualizações.

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“O Estado nem sempre actualiza na mesma ordem de razão”, alegam as instituições
Ricardo Graça
Alexandra Barata

O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Porto de Mós, Paulo Carreira, admite a possibilidade de reduzir o número de trabalhadores, na sequência do aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN) de 760 para 820 euros ilíquidos, que entrou agora em vigor. O JORNAL DE LEIRIA ouviu mais três instituições de acolhimento de idosos da região que também se manifestam apreensivas com o aumento dos custos com salários, mas afastam a ideia de despedir colaboradores. 

“Poderemos ter necessidade de dispensar alguns trabalhadores e de cortar noutras rubricas de gastos, o que pode interferir na qualidade do serviço”, assume o provedor. Dos 117 colaboradores da Santa Casa da Misericórdia de Porto de Mós, garante que 60% são abrangidos pelo aumento directo do salário mínimo. “Só estes representam um valor avultado, mas não podemos deixar de ter em atenção as restantes pessoas, cujos salários também serão actualizados”, assegura. 

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