Economia

Grupo Lena admite que corre "fortíssimo risco de implodir"

23 mar 2017 00:00

“Trucidado na praça pública” por fugas de informação no âmbito da Operação Marquês , o Grupo Lena reconhece em comunicado que “corre o fortíssimo risco de implodir”, deixando no desemprego mais de três mil pessoas

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Raquel de Sousa Silva

O Grupo Lena “corre o fortíssimo risco de implodir, não devido a má gestão, à crise do sector ou à crise financeira internacional, mas como um dano colateral de um objectivo aparentemente mais importante, que é acusar alguém custe o que custar”. Em comunicado, a Comissão Executiva do grupo de Leiria reage assim a uma notícia publicada quinta-feira da semana passada pelo Correio da Manhã, que dizia que a Lena “pagou dois milhões de luvas a Sócrates do TVG”.

Para a Comissão Executiva, “esta é uma das teses mais mirabolantes com que tentam implicar o Grupo Lena neste processo [Operação Marquês]. No comunicado, refere que o consórcio em que a Lena participou, e onde “detinha pouco mais de 13%”, “tinha à cabeça duas grandes empresas, muito mais importantes e de maior dimensão do que o Grupo Lena, e nenhuma delas consta da lista de arguidos desta operação”.

“Esta tese, como as outras que envolvem o Grupo Lena como agente corruptor do ex-primeiro-ministro José Sócrates, é mais um prego no caixão do Grupo Lena, que tem sido cruelmente trucidado e devorado na praça pública e, pior do que isso, por criminosas fugas de informação, que transformam em 'factos' meras especulações infundamentadas”. Por isso, o grupo “corre o fortíssimo risco de implodir”. 

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