Sociedade

GNR recebeu sete queixas por vandalização de cemitérios

3 abr 2016 00:00

Dados de 2015 e início de 2016

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Os cemitérios de Monte Redondo e Carreira, no concelho de Leiria, foram, na semana passada, “mais uma vez”, vandalizados.

Subiu, assim, para três o número de ocorrências do género no distrito participadas, este ano, à GNR, que Fevereiro último tinha recebido uma denúncia idêntica referente ao cemitério da Maceirinha.

No ano passado, esta força de segurança registou quatro queixas por furtos e vandalismo em cemitérios.

Presidente da União de Freguesias de Monte Redondo e Carreira, Céline Gaspar conta que esta foi a segunda vez, “em menos de um ano”, que houve vandalismo nos cemitérios da freguesia.

Na ocorrência mais recente, registada na madrugada do passado dia 22, “escapou” o da Sismaria. 

“O mais afectado foi o da Carreira. Roubaram as torneiras, que substituímos no dia seguinte, e peças em cobre que se encontravam a adornar as campas, nomeadamente, molduras”, conta a autarca. 

Além dos danos patrimoniais, Céline Gaspar sublinha os prejuízos “morais” que este tipo de situação acarreta.

“Esta é uma área que mexe com a sensibilidade das pessoas. Há casos em que se estragam fotografias que são os únicos exemplares que as pessoas tinham”,diz a presidente da Junta, reconhecendo a dificuldade de “controlar” o problema.

“São espaços do domínio público, mas não são propriedade da Junta. A colocação de vídeo-vigilância não é opção”, refere a autarca, que pede à população para evitar a colocação de “objectos em metais não preciosos, como o cobre, o latão e o bronze” nas campas, de forma a “dissuadir” os assaltantes.

Esse apelo é também feito pela GNR, que, como alternativa, recomenda “a utilização de materiais como pedra, vidro, madeira ou plástico na ornamentação das lápides”.