Viver

Fernando Rodrigues: “Para uma ilha deserta preferia levar uma máquina fotográfica”

23 abr 2019 00:00

Almanaque | "Se, por acaso, algum dia morrer, gostaria de ser recordado como um homem que, não se considerando fotógrafo, gostava de fotografar e sentir Leiria"

fernando-rodrigues-para-uma-ilha-deserta-preferia-levar-uma-maquina-fotografica-10185

Se acontecesse um cataclismo e só pudesse salvar três músicas quais seriam?
Difícil de escolher no meio de tantas que gosto. Mas tendo de optar, escolheria Sonhos de Menino, de Tony Carreira, Words, de FR David, e My Kinda Woman, dos America.

Está no baile da aldeia e dá-lhe uma vontade repentina de dançar. Quem convidaria para seu par?
Não tendo eu muito jeito para dançar, a melhor solução seria convidar a minha companheira e assim até poderia aprender um pouco.

Que remédio usa para baixar a tensão?
Por acaso até tenho a tensão alta. Mas para a ajudar a baixar, talvez um longo passeio a pé e com a máquina fotográfica ao pescoço.

Vai ter um jantar romântico à luz das velas. Que ementa prepara?
Podia ser uma carne grelhada com salada e, obviamente, não poderia faltar um doce no fim.

O que faria se acordasse milionário?
Ajudaria quem eu mais gosto. O meu filho, em primeiro lugar, mas, depois, alguns outros familiares e amigos mais chegados. Já eu, aproveitaria para conhecer alguns países distantes.

Que personagem do cinema gostaria de ter sido?
Sendo eu um fã da comédia, seria Charlie Chaplin.

E para contracenar consigo?
Podia ser com Brooke Shields e até podia ser na Lagoa Azul.

A justiça foi injusta, o tribunal enganou-se e vai ter de estar em prisão domiciliária durante um ano. Três objectos indispensáveis…
Um bloco de apontamentos, uma enciclopédia e o telemóvel para manter o contacto com a família e amigos.

I'll be back! De onde é que sai com esta frase mítica?
Depois de beber um café em Leiria e partindo para ir tirar umas fotos.

Vai para Tenerife assistir a uma demonstração de colchões, mas decide desviar o avião. Para onde?
Se o avião tivesse combustível suficiente, podia ir até Cabo Verde e conhecer as suas belas praias.

Quer impressionar alguém, que história, baseada em factos verídicos, conta?
Contaria a história de alguém que nascendo pobre, teve a arte e a inteligência de, em adulto, ser uma pessoa importante, mas que nunca esqueceu as suas raízes nem sente necessidade de esconder o seu passado.

Se tivesse de passar seis meses numa ilha deserta, quais seriam os três livros que levaria?
Para uma ilha deserta preferia levar uma máquina fotográfica. Mas, tendo de optar por livros, a minha escolha seria obviamente uns sobre a História de Portugal.

Em criança, quando fosse grande, gostaria de ser…
Por influência de na minha infância ter tido um quartel dos bombeiros ao pé, sonhava, em adulto, vir a ser bombeiro.

Passa pela quermesse da Christie’s e tira uma rifa, que obra de arte gostaria que lhe calhasse?
Se isso fosse possível, poderia ser um desenho de Adriano Sousa Lopes. Um grande artista de Leiria e esquecido pelos leirienses.

*Fotógrafo