Viver

Era para ser apenas um texto, mas já sobem ao palco há 20 anos

21 abr 2018 00:00

Fábrica de cultura | Grupo Teatro Apollo nasceu na pequena aldeia de Pêras Ruivas, em Ourém

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Maria Anabela Silva

“Primeiro estranha-se, depois entranha-se”. A frase que Fernando Pessoa escreveu em 1929, para o primeiro anúncio da Coca-Cola em Portugal, aparece em grande destaque na sala do Centro Cultural e Recreativo de Pêras Ruivas, colectividade da freguesia de Seiça, Ourém, que serve de casa ao Teatro Apollo.

A explicação para a escolha é-nos dada por Dora Conde, uma das fundadoras do grupo: “O Apollo foi-se construído ano após ano. Dizemos que primeiro estranha-se, porque ninguém estava muito bem preparado para saber o que iria ser o projecto. Depois, entranhou-se. E já lá vão 20 anos”.

A história do grupo teatral, que nasceu numa pequena aldeia do concelho de Ourém, começou com um desafio lançado a algumas pessoas da terra, maioritariamente jovens na casa dos 20 anos, para fazerem “alguma coisa” nesta área. “Como sabiam da minha ligação ao teatro da escola secundária de Ourém, perdiram-me um texto e ajuda para o trabalhar.

Nunca se falou na continuidade do projecto ou na criação de um grupo de teatro”, recorda Dora Conde, actual responsável e encenadora d

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