Sociedade

Em três anos, Município de Leiria investiu 9 milhões em edificios

10 ago 2018 00:00

Em três anos, a Câmara de Leiria adquiriu quatro edifícios no centro da cidade,num investimento total de nove milhões de euros e garantiu a posse da Villa Portela. Faltam agora requalificar e ocupar esses espaços.

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Maria Anabela Silva

Nos últimos três anos, a Câmara de Leiria investiu nove milhões de euros na compra de edifícios na cidade, sendo que a última aquisição (imóvel da Caixa Agrícola na Nova Leiria), ainda não está formalizada.

Esse valor não inclui a Villa Portela, que passou para a posse do Município no âmbito de um acordo que envolve o pagamento de uma renda mensal vitalícia, no valor 3.500 euros, aos dois antigos proprietários (Ricardo Charters d' Azevedo e esposa).

O montante global das aquisições também não contempla as obras de requalificação e de adaptação dos cinco imóveis: ex-Paço Episcopal; antigas instalações da EDP; antigos estaleiros da ex-Junta Autónoma das Estradas (JAE), edifício da Caixa de Crédito Agrícola na Nova Leiria e Villa Portela. Todos eles continuam ainda por ocupar, embora alguns já tenham projectos a decorrer. 

O processo mais avançado é o da requalificação do antigo Paço Episcopal, onde funcionou a Zara e que será agora ocupado com a Loja do Cidadão. As obras - adjudicadas no início deste ano por um milhão de euros, acrescendo aos 4,1 milhões da compra do edifício, já deviam ter começado, mas a empresa que ficou em segundo lugar no concurso impugnou o procedimento, interpondo uma acção no Tribunal Administrativo e Fiscal.

Essa situação estará, contudo, ultrapassada, segundo revelou o presidente da Câmara na sessão extraordinária da Assembleia Municipal, realizada na semana passada. Na ocasião, Raul Castro adiantou que o tribunal já “autorizou o levantamento da suspensão [da adjudicação]”, o que permitirá “celebrar o contrato de adjudicação, a aguardar visto do Tribunal de Contas”.

Em relação ao piso do antigo Paço Episcopal, onde estão as salas de cinema, deverá dar lugar a um teatro. De acordo com Raul Castro, trata-se de uma proposta do arquitecto Carrilho da Graça, autor do projecto de reabilitação do edifício, que pretende fazer ali “um teatro para a cidade”, rejeitando a possibilidade de criar um auditório para instalar a Assembleia Municipal, como chegou a ser equacionado pela Câmar

Centro de Ciência Viva na antiga EDP

Mais atrasado está o projecto para as antigas instalações da EDP, que passaram para a posse da Autarquia mediante o pagamento de 500 mil euros e a entrega de um terreno na zona da Nova Leiria avaliado em 700 m

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