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Ciclo Antiprincesas abre mês do teatro em Óbidos

3 jun 2023 09:45

Ruy de Carvalho vai a palco no festival Teatro em Óbidos, que distribui 12 espectáculos ao longo do mês de Junho

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"Ciclo Antiprincesas: Carolina Beatriz Ângelo" tem direcção e interpretação de Cláudia Gaiolas
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Teatro para todos os gostos, feito pela comunidade e pelas escolas de Óbidos, anuncia a Câmara Municipal de Óbidos.

Mas não só: o espectáculo Ciclo Antiprincesas – Carolina Beatriz Ângelo, com direcção e interpretação de Cláudia Gaiolas, abre no domingo, 4 de Junho, às 18 horas (na Biblioteca Municipal – Casa José Saramago) o festival Teatro em Óbidos, em que se destaca a produção Ruy, A História Devida, com Ruy de Carvalho e Luís Pacheco, sobre um texto de Paulo Coelho encenado por Paulo Sousa Costa (25 de Junho, às 18 horas).

Ao todo, estão previstas 12 apresentações, entre 4 e 27 de Junho.

Para desenvolver o projecto, o Município de Óbidos conta com quatro encenadores que trabalham individualmente com grupos de teatro locais: José Ramalho, Inês Fouto, Gonçalo Costa e Marlise Gaspar.

Neste momento, segundo a autarquia, existem no concelho quatro grupos de teatro em actividade: Grupo de Teatro Reflexos em Palco de A-dos Negros; Grupo de Teatro Animais em Palco de Amoreira; Grupo de Teatro Águas Vivas de Olho Marinho e Grupo de Teatro A Raiz de Usseira.

Também as escolas de Óbidos vão fazer parte do festival – o teatro tem sido promovido nas turmas do terceiro e quarto anos de escolaridade, no Agrupamento de Escolas Josefa de Óbidos, enquadrado nas actividades de enriquecimento curricular.

O festival Teatro em Óbidos “pretende ir ao encontro da matriz identitária do concelho de Óbidos, ou seja, trabalhar a ideia de identidade e comunidade, assim como, recuperar tradições e, de certo modo, mantê-las vivas na memória colectiva contribuindo assim para a salvaguarda do património cultural imaterial do concelho”, refere a vereadora com o pelouro da Cultura, Margarida Reis, citada numa nota de divulgação.

“Acreditamos que quem faz os lugares são as pessoas, as suas memórias e a sua identidade e, por isso, o Município apostou na valorização dos lugares, na recuperação e significação das tradições, rituais, estórias locais e produtos endógenos”, salienta.