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Centro de Interpretação, em São Jorge, regressa a "Aljubarrota 1385"

18 jun 2021 18:10

Espectáculo foca-se no que aconteceu antes do conflito que opôs o rei Juan I de Castela, a D. João

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Peça passa pelo CIBA no sábado e domingo, às 17:30 horas
Paulo Simões

Mais de 40 actores dos concelhos de Alcobaça, Batalha e Leiria, vão representar, amanhã e domingo, dias 19 e 20 de Junho, às 17:30 horas, a peça Aljubarrota 1385, no Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, no concelho de Porto de Mós, após de, na estreia, ter passado pela Estalagem do Cruzeiro, em Aljubarrota.

Este é um espectáculo, com texto de Luís Mourão, que se foca no que aconteceu antes do conflito que opôs o rei Juan I de Castela, a D. João, que haveria de ser o primeiro, de Portugal.

“Não é só a preparação da batalha, as tácticas e as técnicas: dá-se a entender o que aconteceu antes e o que pode acontecer no futuro”, diz Pedro Oliveira, director artístico d'ONariz, colectivo que assina a organização e a encenação, salientando a importância da “carga pessoal” de D. João I e de Nun'Álvares Pereira na narrativa. 

E não foi apenas a atitude do condestável a permitir vencer a escaramuça, assegura o responsável.

A peça, adianta, é marcada pela “coragem física e moral” das personagens principais, mas também de “muitos outros, cujo papel determinante na vitória, é frequentemente esquecido ou menorizado”, como as populações de Alcobaça e de Porto de Mós.

Aljubarrota 1385 é um projecto conjunto dos municípios de Alcobaça, Batalha e Porto de Mós.

Pré-reservas: iniciativas@municipio-portodemos.pt

Produção - O Nariz Teatro
Texto - Luís Mourão
Encenação - Pedro Oliveira

Interpretação - Daniel Macedo Pinto, Henrique Gomes, Nuno Crespo, Pedro Ribeiro, Júlio Martín, Angel Fragua, Gabriel Pereira, João Augusto, Ruben Pereira, Tent'Arte (José Lobo, Ruben Milheiros, André Cortina, João Cobanco, Patrícia Caeiro), Espada Lusitana (homens de armas), Vícios do Campo (arqueiros) e Porta da Traição (música); Francisco Frazão, Tânia Chavinha, Pedro Antunes, Rita Oliveira, Alguidar (grupo de S. Mamede/Batalha) e Trupêgo (grupo de Porto de Mós)