Viver
Cátia Ribeiro. No teatro “há um propósito maior” que “cria seres humanos melhores”
A encenadora participou na estreia de oito peças e performances de teatro em Leiria, Batalha e Ourém, ao longo deste ano
Uma vez na internet, para sempre na internet. Felizmente, porque a protagonista por vezes já precisa de cábula para recordar nomes e datas. Com a ajuda da grande rede que guarda tudo online, o balanço do ano de Cátia Ribeiro inclui a encenação de oito peças e performances de teatro em Leiria, Batalha e Ourém e a estreia de uma nova companhia, Nem Marias Nem Manéis, em Leiria, que rapidamente fidelizou público com várias apresentações esgotadas em salas de espectáculos e também em espaços não convencionais na perspectiva das artes de palco, como uma livraria, um restaurante e um museu.
Elemento comum, os textos de Paulo Kellerman. Sobre o amor em tempo de guerra na nova versão de Diário de quem ficou (Fevereiro, na Black Box de Leiria), a violência de género, a liberdade e os direitos das mulheres em Cruza as pernas como uma rainha (Abril, no Atlas), o movimento migratório e a vida sem raízes em A casa que temos dentro (Maio, no Grande Auditório do Fórum da Maia), o conflito em Gaza e a morte de crianças e sonhos pela guerra na Palestina em Aisha (Julho, na Arquivo), a matéria-prima da feminilidade em Nem bestas nem santas (Setembro, no Mimo) e o drama dos incêndios florestais em O vento não sabe o que faz (Novembro, no Teatro Miguel Franco, com receitas a favor dos bombeiros por iniciativa do Te-Ato).
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